Dinâmica: Os 04 evangelhos
Objetivo: Introduzir o estudo sobre os 04 evangelhos.
Material:
Bíblia
½ folha de papel ofício e caneta para cada aluno
Procedimento:
- Solicitem aos alunos para escrever o que aconteceu na última aula. Para isto, entreguem ½ folha de papel ofício para que eles.
Recolham e comecem a ler fazendo comparações entre os relatos.

Da mesma forma aconteceu com os 04 evangelhos, que relatam 04 pontos de vista de uma mesma realidade.
- Peçam para que os alunos abram a Bíblia, no índice do Novo Testamento e observem os nomes dos 04 primeiros livros.
Solicitem que eles falem os nomes e em seguida, escrevam no quadro ou cartolina:
Mateus
Marcos
Lucas
João
- Perguntem:
O que os evangelhos relatam?
Aguardem as respostas. Não esperem que os alunos falem sobre as diferenças entre eles, mas o que eles podem falar sobre Jesus, seu nascimento, vida e ministério.
- Falem: Vamos estudar nesta aula quais as diferentes abordagens dos 04 evangelhos.
Então, agora, comecem a trabalhar estas diferenças.
Por Sulamita Macedo.
Dinâmica: Os quatro Evangelhos
Objetivo:
Destacar como os Evangelhos são excepcionais e sem igual.
Material Didático:
Cópias dos textos sobre cada Evangelho.
Atividade Didática:
Antes da Aula:
Imprima o material disponível logo abaixo, onde trata sobre as características importantes de cada um dos Evangelhos. Reproduza várias cópias de acordo com a quantidade de alunos de sua sala.
Durante a Aula:
Inicie dizendo que a termo Evangelho significa “boas novas” referentes a Jesus, o Filho de Deus. Seus autores são, respectivamente, Mateus; Marcos; Lucas e João. Alguém pode perguntar, porque quatro Evangelhos? Não teria bastado uma só narrativa direta e contínua? Não teria sido bem mais simples e clara? A resposta é simples e direta. Uma só pessoa, ou mesmo duas não nos teriam trazido um retrato da vida e obra de Cristo, que nos proporcionasse o completo entendimento de quem era Jesus, como os quatro evangelistas. Cada Evangelho tem suas particularidades e nos apresentam quatro funções de Jesus, reveladas distintamente em cada um deles. O certo é que, os quatro Evangelhos apresentam a pessoa e a obra de nosso Salvador; cada um, porém, de um ponto de vista distinto, escrito para povos distintos, conforme veremos logo a seguir.
Divida a turma em quatro grupos. Cada grupo terá a responsabilidade de falar sobre as características importantes de cada um dos Evangelhos: O grupo A fica com Mateus, o grupo B com Marcos, o grupo C com Lucas e o grupo D com João. Entregue a cada grupo cópias dos materiais disponíveis logo abaixo, de forma que, todos os alunos tenham uma cópia do material correspondente ao seu grupo. Cada grupo terá cinco minutos para ler o assunto e cinco minutos para falar sobre um dos evangelhos no qual foi designado.
EVANGELHO DE MATEUS
Escrito para o povo judeu, pode ser considerado o Evangelho da transição, ou seja, é uma ponte que liga o Antigo ao Novo Testamento. Há mais de cem citações diretas do Antigo Testamento no texto de Mateus. Seu propósito é demonstrar que Jesus é o Messias prometido, o verdadeiro Rei de Israel, e que o cristianismo é o fiel cumprimento da Antiga Aliança. Mateus de propósito cita várias vezes: “para que se cumprisse”. Deixando bem claro que estava escrevendo para um povo que conhecia as profecias a respeito do Messias, os judeus.
Mateus pinta o retrato de Jesus sob a figura de um Leão: O leão representa o Rei (Mateus 1:1 – “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.”). Ele estabelece o seu reino, traça-lhe as leis, fixa-lhe as responsabilidades e privilégios dos cidadãos (Sermão do Monte e parábolas).
EVANGELHO DE MARCOS
Escrito para, os gentios, os romanos, dominadores da Palestina na época de Jesus, o Evangelho de Marcos enfoca o ministério de Cristo sob a ótica da ação, por isso Marcos é chamado de “Evangelho de Ação”, mostrando Jesus como servo do Senhor, labutando incansavelmente na esfera da redenção do homem. Não cita as profecias. Pelo menos não tem a preocupação de as citar. Jesus é, como bom romano, um homem de energia. Jesus está constantemente em movimento: curando, expulsando demônios, confrontando adversários e instruindo os discípulos, com a finalidade de demonstrar sua divindade. Nele cumpriram-se as profecias do Antigo Testamento, ao vir a terra como Messias. Entretanto Ele não veio como um rei conquistador, mas como um servo.
Marcos pinta o retrato de Jesus sob a figura de um boi: O boi representa o Servo. No princípio, atrás de seu arado; depois, oferecido em sacrifício, no altar. Ele veio para servir, para trabalhar. Servo não tem genealogia; ao contrário dos outros sinóticos, o evangelho de Marcos não dá a tábua genealógica. É o evangelho do ministério, da atividade, das obras.
EVANGELHO DE LUCAS
Em sua narrativa, datada dos anos 60 AD, apresenta Jesus como o Homem de Nazaré, homem perfeito que foi obediente a Deus onde o primeiro homem, Adão, não o foi. Por isso a sua descrição genealógica de Cristo é estendida até Adão. É o Evangelho mais longo e inclui boa quantidade de informações não encontradas em outros textos. Seus escritos estão endereçados especialmente aos gregos, e particularmente a um importante homem grego chamado Teófilo, a quem discipulava, mostrando-o a plena verdade sobre o que já tinham sido oralmente inteirado (1.3-4).
Lucas pinta o retrato de Jesus como o Filho do homem. O homem representa o membro da raça. Jesus é o Filho do homem. É o descendente de Adão. Vive como homem no meio dos homens. É o “amigo dos publicanos e pecadores”. É o protetor dos arrependidos.
EVANGELHO DE JOÃO
Endereçado aos cristãos de todos os tempos, sua ênfase é dada ao retrato espiritual de Cristo, seu esforço é dirigido a apresentar Jesus não somente como o filho de Deus, mas a mensagem de que Cristo é Deus. Quão diferente é este Evangelho dos demais! Suas diferenças se manifestam em todos os planos: um quadro literário diferente, episódios inéditos, longos discursos de revelações, um Cristo mais celeste do que terrestre. João afirma diversas vezes, que Jesus é Deus, iniciando no primeiro capítulo e continuando em todo o livro repetindo a frase “Eu Sou”. A diferença mais evidente é sem dúvida aquela que se refere ao quadro geral do ministério de Jesus.
João pinta o retrato de Jesus sob a figura de uma águia. A águia representa Deus. Ele e o Pai são um. O verbo era Deus. Tudo por Ele foi feito. O “unigênito de Pai”, porém, só é compreendido pelos crentes. Falando com “o Caminho, a Verdade e a Vida”, Judas, incrédulo que se entregou ao diabo, já não está mais presente. Quando ressurge, passa vários dias só com os crentes.
Encerre mostrando que Cristo é apresentado a todos os tipos de pessoas que formam o mundo. Cada povo aprecia aspectos diferentes de Sua Pessoa, e os escritores sagrados tiveram essa preocupação, para que as Boas Novas trazidas ao mundo alcançasse a toda a humanidade, sem distinção.
Por Escriba Digital
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